quarta-feira, 9 de março de 2011

Meditação

O que você faz quando adoece?

Que o médico dos médicos fale alto ao seu coração nesta meditação matinal!!

Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Lucas 5:31
Quando alguém adoece, pode adotar uma das seguintes atitudes: 1. Não procurar ajuda de ninguém; 2. Procurar só ajuda humana; 3. Buscar só a ajuda divina; 4. Buscar tanto a ajuda humana quanto a divina.
A esposa de Mahatma Gandhi estava gravemente enferma, com pneumonia, mas Gandhi se recusou a administrar-lhe penicilina, argumentando que substâncias estranhas não deviam ser introduzidas no corpo. Como resultado, a esposa morreu.
Uma tragédia semelhante se abateu sobre a família de Larry Parker. Eles ficaram arrasados quando o seu filho, de apenas onze anos, morreu de diabete. E por que o menino morreu? Porque a família, aconselhada por seu pastor e amigos, decidiram suspender as doses de insulina e apenas confiar no poder da oração.
Esses exemplos parecem transmitir com clareza a verdade de que quando você dispõe de recursos humanos, mas não faz uso deles, as consequências são trágicas. Temos hoje um acervo extraordinário de recursos médicos, e Deus certamente não deseja que desprezemos esses recursos, trocando-os pela oração, e esperando de braços cruzados que Ele faça tudo enquanto não fazemos nada. É preciso unir a ajuda humana com a divina, em vez de optar por uma com exclusão da outra.
Por outro lado, a Bíblia registra o caso do rei Asa, que teve uma doença grave nos pés (alguns pensam ter sido gangrena), mas não recorreu ao Senhor. Ele confiou apenas nos médicos de seu tempo, que eram pouco mais do que curandeiros, e morreu também (2Cr 16:12, 13).
Teríamos algum exemplo bíblico de alguém que uniu os recursos humanos com os divinos para a sua cura? Sim. Em atendimento à oração do rei Ezequias, e sob a orientação do profeta Isaías , foi colocada uma pasta de figos sobre a úlcera do rei e ele recuperou a saúde (2Rs 20:7). O recurso humano disponível mais a ajuda divina, restauraram-lhe a saúde.
Podemos agora concluir que os remédios humanos mais a oração sempre salvarão o doente? Não, nem sempre. Há algumas condições que precisam ser preenchidas.

 Doença é castigo?

Em oração medite no que Deus quer lhe dizer através deste texto.
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os Seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? João 9:1, 2
O rabino Harold S. Kushner conta que conheceu um garoto de 11 anos que se submeteu a um exame de vista na escola. Foi constatado um grau de miopia suficiente para o uso de óculos. Ninguém ficou chocado com isso, pois tanto seus pais como sua irmã mais velha usavam óculos. "Mas o garoto ficou profundamente transtornado com o fato, não se abrindo, porém, com ninguém. Finalmente, certa noite, quando a mãe o colocava na cama, a verdade apareceu. Uma semana antes do exame de vista, o garoto e dois outros amigos mais velhos examinaram um monte de velharias que um vizinho colecionava e descobriram um exemplar da revista Playboy. Com o sentimento de que estavam fazendo algo perverso, eles passaram algum tempo olhando para as fotografias de mulheres nuas. Dias mais tarde, diante do resultado do exame de vista na escola, ele tirou a conclusão de que Deus iniciara o processo de puni-lo com a cegueira por ter olhado para aquelas fotografias" (Quando Coisas Ruins Acontecem às Pessoas Boas, p. 20).
Os judeus acreditavam que os sofrimentos desta vida eram castigos divinos pelo pecado. Os rabinos ensinavam ainda que Deus era muito cuidadoso, no sentido de punir cada pecado na medida exata. Sansão, por exemplo, cedeu ao desejo dos olhos, e como consequência, os filisteus lhe vazaram os olhos. Absalão se orgulhava de seu cabelo e por isso morreu pendurado pelos cabelos. E por aí afora.
Mas Cristo condenou esse raciocínio, dizendo: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus" (Jo 9:3). Uma tradução mais compreensível seria: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas como resultado de seu sofrimento, as obras de Deus serão manifestadas nele." Jesus "não explicou a causa da aflição do homem, mas disse-lhes qual seria o resultado" (O Desejado de Todas as Nações, p. 471).
É verdade que os filhos muitas vezes colhem os resultados das transgressões dos pais. Mas não se deve confundir lei da causalidade com castigo divino. São duas coisas diferentes. O profeta Oseias já dizia: "Porque semeiam ventos e segarão tormentas" (Os 8:7). Isso é causa e efeito.

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